quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Mulher que Tinha um Fluxo de Sangue

Texto Base (Mateus 9.19-22). Esse texto de milagre e encontrado nos Evangelhos Sinóticos (Semelhantes ou mesma Ótica) (MT 9.19-22; MC 5.25-34; LC 8.43-48). Uma mulher que ha doze anos sofria de uma hemorragia, um fluxo de sangue e que por isso era considerado imunda. Não podia tocar nem ser tocada por ninguém. E quando ouviu falar de Jesus. Dizia consigo mesmo: Se Eu tão somente tocar a sua veste, ficarei sã, ficarei curada. (Mt 9:21). Ela era uma mulher que viveu na palestina no tempo de Jesus, e que o seu papel na sociedade era bem menos significativo que o do homem. Embora para Deus homem e mulher fossem da mesma importância, nesta sociedade deste tempo, a mulher era severamente descriminada, começava logo ao nascer, se fosse homem era alegria para a casa, se fosse mulher era a tristeza. E sendo a mulher portadora de uma doença como a que Ela estava sofrendo, O FLUXO DE SANGUE naquele tempo era como a perda total de qualquer direito social, pois já não tinha direitos e o que tinha perdia, sendo rejeitada totalmente pelo seu povo. Por causa de uma antiga Lei cerimonial dada ao povo para preservar a pureza na liturgia e vida religiosa, que foi levada ao extremo. (Levítico 15.19). E por estar enferma esta mulher, tinha perdido a contato com os seus amigos, já não frequentava mais o templo, provavelmente o seu marido já lhe tinha entregue a carta de divorcio, e se tivesse filhos já não estariam sobe os seus cuidados. Mas o seu sofrimento era ainda maior porque, ela sofria nas mãos dos médicos, que naquela época, recebiam bastante dinheiro pelas consultas, que pareciam sessões de tortura por causa dos instrumentos rudimentares que eram utilizados. A mentalidade da época dizia que quem era atormentado pela doença, a causa era o Pecado, então, esta mulher sentia culpa, era atormentada por este sentimento de culpa, e talvez pouco lhe faltava para entrar em desespero. Apesar da Bíblia não comentar nenhum pecado que ela tivesse cometido, mesmo assim ela tinha culpada. O apostolo Paulo nos-diz em (Romanos 5.12) que: Portanto assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. O pecado é a transgressão da lei, (1 João 3:4), então todo aquele que peca torna-se culpado diante de Deus, por isso fica sujeito ao castigo previsto pela lei, que é a morte. (Romanos 5:12) mostra que há uma sentença de morte que repousa sobre cada ser humano, porque todos nós somos culpados, diante de Deus. Neste ponto de sentir culpa a mulher do Fluxo de Sangue tinha razão. Por isso que Deus Pai mandou o seu filho Jesus, para morrer no nosso lugar, o Deus dos céus que veio a terra ele sentiu na pele e no seu espirito, toda a dor que o pecado pode provocar, na separação de Deus, ou seja Jesus levou sobre os seus ombros a culpa que estava reservada a cada um de nós pelas nossas transgressões. E na hora em que a dor física e a agonia atingia proporções indescritíveis, com uma voz cansada e tremula Jesus pronunciou as palavras ESTA CONSUMADO. Esse foi o brado da nossa liberdade, que Significa: A divida está Paga, paga na sua totalidade, nem eu nem ninguém deve mais nada, A humanidade foi redimida, jamais será necessário repetir outra expiação. (Hebreus 10:12). No entanto nem todos, são beneficiados pela redenção, mas apenas os que no seu livre arbítrio decidiram, acreditar ao receber Jesus Cristo, como Senhor e Salvador de sua vida, como esta escrito em (Joao 3.16; 6.47) aquele que crê em mim disse Jesus, tem a Vida Eterna. Isto significa que pela morte e ressurreição de Cristo, somos reconciliados com Deus, e foi tirado o fardo de culpa que estava sobre nos, e pela vida de Jesus, temos o novo nascimento, e podemos adquirir uma vida santa e perfeita, revestidos da justiça de Jesus. Por isso que Jesus parou de repente, num das estreitas ruas de Cafarnaum, e fez a seguinte pergunta que surpreendeu a todos os que estavam á sua volta Quem Me Tocou? Pedro, que estava com Jesus retrucou: A multidão te aperta e te oprime e dizes: Quem é que me tocou? O que Pedro não entendia era que aquele toque era diferente, era especial. Quem me tocou? Enquanto os demais, movidos por curiosidade, e pensamentos naturais apertavam e oprimiam Jesus, a mulher, com firmeza e determinação, tocara o coração do Mestre. Porque antes que a mulher tocasse em Jesus, Jesus já havia tocado Nela, durante o intervalo em que ouviu falar de Jesus até Tocá-Lo, Jesus tinha e tem poder para diferenciar um toque de Fé, de um toque casual, então porque que Jesus fez esta pergunta? Quem Me Tocou. Com a pergunta Jesus estava dando àquela mulher que lhe tocou pela Fé, e da ocasião saiu virtude, a oportunidade de se identificar, de revelar a sua identidade, para que pudesse livra-la do principal fardo que a oprimia, que era o complexo de culpa pelo pecado. Então a mulher não podendo ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante Jesus e declarou diante de todo o povo, a causa por que lhe havia tocado (Lc 8:46). Se Jesus a deixa-se ir sem ser notada, ela sairia fisicamente curada, mas a sua alma continuaria arruinada, pela culpa e pelo medo. Após a mulher se identificar, Jesus disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz. Ao lhe chamar de filha,  Jesus estava a dizer que ela era aceita na família de Deus, simplesmente porque a sua Fé, a salvou, a Fé em Jesus. Porque Para receber perdão a mulher Acreditou, teve Fe. O plano de Satanás induz ao pecado, e depois incutir o sentimento de que, o pecado não tem mais perdão, que ultrapassou os limites de Deus. Mas para receber o Perdão a mulher Creu em Jesus.  Em (Isaías 59:1) diz que A mão do senhor não está encolhida, para que não possa salvar, nem surdo o seu ouvido para não possa ouvir. Esta, Consumado Está pago, diz respeito aos pecados que foram cometidos como aos que podem ser cometidos. Em (Romanos 5:20) diz que: Onde abundou o Pecado superabundou a Graça. A mulher que estava doente, fraca, pálida e fria, foi curada, e salva da condenação da cupa pelo pecado. Que Deus nos abençoe. 

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